Um dos primeiros choques que tive quando cheguei à Finlândia foi a falta de papéis. Do tipo de papéis absolutamente necessários em Portugal, mas que aqui não fazem absolutamente nada.
E eles têm aqui muita madeira para fazer papel.
E fazem-no e são muito orgulhosos do seu papel.
Mas eu não estou a falar da produção de papel.
Ainda há coisa de dois meses tive um situação, no mínimo engraçada, que envolvia papéis, a faculdade de Portugal e uma amiga minha.
Ora, como não me encontrava em Lisboa para me inscrever no segundo semestre pedi à minha amiga (que é também minha procuradora) para me inscrever. Tudo muito bem até ao dia da inscrição. Porque ser procuradora num departamento não quer dizer que se é procuradora no departamento cuja porta é mesmo em frente ao outro!! Não se podia fotocopiar o papel (o papel!!!) que se tinha feito meses antes com a minha assinatura e arquivar no segundo departamento. Porquê?! Devia ser muito complicado levantar o rabo da cadeira, dar dois passos, ir ao arquivo do lado e fotocopiar o raio do papel.
Cá se me quero inscrever numa cadeira vou à net. Se quero saber notas, vou à net. Se me quero inscrever na segunda chamada de um exame, vou à net!
Percebem-me?!
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2 comentários:
Mas estavas á espera do quê?
se não fosse o "papel" Portugal não era Portugal, não havia tantos corruptos, não havia tantos funcionários publicos(sem fazer nenhum), a tomar conta de "papel", enfim tudo corria melhor, e mais depressa,
Mas pera assim não era o nosso Portugal
Mas quer dizer..ate foi bonito andar a corer de departamento em departamento! Especialmente quando os departamentos estao separados por 3 passos, 2 portas de vidro com 4mm de espessura e muita burocracia! Ate pk so saltei 6 vezes, tirei 3 fotocopias e argumentei outras tantas pra nao te xularem uma exorbitancia aquela gente... Viva portugal! LOL! ****
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